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Balanços das atividades de 2015 e perspectivas das lutas para 2016

O Movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista do Partido dos Trabalhadores (inicialmente, com a denominação de Tendência Socialista Operária, depois passando para TML), criado a partir do mês de maio, por militantes do PT de São Bernardo do Campo em razão da capitulação ao golpe da burguesia nacional e do imperialismo norte-americano da tendência majoritária do partido, a antiga Articulação, hoje Construindo um Novo Brasil (CNB), e pelo aprofundamento e agravamento da política de colaboração de classes.

A TML logo teve a adesão do camarada Erwin Wolf, que rompeu com a Liga Comunista devido ao desenvolvimento nessa organização de tendências sectárias. Posteriormente, a Liga Comunista provocou a implosão da Frente Comunista dos Trabalhadores, tornando-se uma seita stalinista, como prognosticado pelo companheiro Erwin Wolf, este prognóstico acertado foi reconhecido até pelo Secretário Geral da Liga Bolchevique Internacionalista, a LBI, outra seita, na prática a matriz da LC, que é filha legítima da mesma, com certidão passada em cartório.

A TML durante o Ano de 2015 interveio em todas as manifestações contra o golpe; nas lutas contra a redução da maioridade penal de forma mais intensa, a partir de julho; nas eleições do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, tendo reeleito um diretor militante da TML, em agosto; passou a ser simpatizante do Coletivo Revolução Permanente,  CoReP, em setembro; na luta contra a cassação do Partido da Causa Operária – PCO, também em setembro; participou do 3º Congresso da Juventude do PT, Etapa Municipal de São Bernardo do Campo, elegendo um representante, ainda em setembro; a TML passou a integrar a Frente Resistência, formada pelo Coletivo Lênin, pelo Coletivo Socialista Livre, pelo Espaço Marxista e Tendência Revolucionária, em outubro; no 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores – Concut, também em outubro; comemorou os 98 anos da Revolução Russa com vários artigos sobre a mesma, também em outubro e novembro; passou a ter uma aproximação maior e atuação conjunta com o coirmão Coletivo Marxista do PT, a partir de novembro; saiu em defesa do Movimento de Luta dos Bairros (moradia) de São Bernardo do Campo contra a repressão promovida pela Guarda Civil de São Bernardo do Campo, em novembro; participou das atividades do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo em homenagem aos 40 anos da morte de Vladimir Herzog, também em novembro;  participou do Ato de Solidariedade ao Povo Palestino, ainda em novembro;  participou, no dia 8 de dezembro, da formação do Comitê de luta contra o golpe de São Bernardo do Campo, na sede dos Sindicato dos Metalúrgicos do ABC;  participou da luta dos professores e dos estudantes contra a “reorganização escolar” do governo do Estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin, na verdade “ajuste fiscal”: fechamento de escolas e demissões de professores, em dezembro. Amanhã, dia 28 de dezembro, em Santo André, a TML participará da reunião do Comitê Regional Unificado de Luta contra Aumento de  Passagem de Ônibus no Grande ABC.

Já para o Ano de 2016 está marcada uma reunião da Frente Brasil Popular para o dia 18 de janeiro para organizar a o prosseguimento da luta contra o golpe da burguesia nacional e do imperialismo norte-americano. A TML participará de tal atividade.

Mesmo no calor do enfrentamento com a burguesia e o imperialismo norte-americano golpistas, na conjuntura brasileira atual, não podemos descuidar do estudo e da preparação teórica, para a segunda quinzena de fevereiro a TML ministrará o “Curso Básico de Economia Marxista”, dividido em três partes, a primeira sobre o “Capital de Karl Marx”, a segunda será uma análise crítica do ponto de vista marxista sobre o livro “O Capital no século XXI”, de Thomas Piketty, e o terceiro sobre a obra “A nova Econômica” de Eugênio Preobrajenki, onde será analisada a economia dos estados operários que existiram, como China, URSS, Iugoslávia, Vietnã, etc., e os  existentes como Cuba e Coréia do Norte, sociedades em transição do socialismo ao comunismo, onde havia e há a contradição da lei do valor da economia capitalista com a lei da economia planificada (E.P.) nos estados socialistas.

Neste momento, sem perder de vista a luta estratégica por um governo operário e camponês, para instaurar o socialismo, taticamente,  devemos impulsionar os comitês de luta contra o golpe e ampliar a frente única antigolpista do PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST, UBES e UNE, fazendo uma chamamento especial às direções e aos militantes do PSOL, PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, para que se somem à luta contra o golpe.

Nessa luta, estamos levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobras e da expropriação da Samarco (Vale + BHP Billiton).

Toda essa luta, pode ser resumida, neste momento, nas palavras de ordem de:

Fora Cunha!

Abaixo o ajuste fiscal!

Assim, desejamos a todos os companheiros, que estiveram conosco nas lutas, um Feliz Ano-Novo com muitas conquistas, ou seja, aos companheiros do PT, do Coletivo Marxista do PT, da Frente Resistência (Coletivo Lênin, Coletivo Socialista Livre,  Espaço Marxista e Tendência Revolucionária), do PCO, do PCdoB, da CUT, da CTB, da UBES, da UNE, do MST, do MTST, e do Coletivo Revolução Permanente (CoReP).

Movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista do PT

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