Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, pegou fogo hoje, às 16 horas, sendo que até à noite ainda ardia em chamas, resultado do descaso do governo do Estado de São Paulo, pela educação e cultura.
Um bombeiro civil morreu tentando, com certeza, sozinho apagar o fogo no prédio de 3 pavimentos, com 4,3 metros quadrados, conforme a “política do estado mínimo” do PSDB de Alckmin.
O Museu foi inaugurado em 2006, sendo que o prédio foi tombado como patrimônio arquitetônico em 1982, tendo sido construído por ingleses em 1901.
Recentemente, Alckmin pretendia fechar escolas, pretextando “reorganização escolar”.
O negócio dos tucanos, como Alckmin, em São Paulo, e Beto Richa (mais conhecido hoje como Beto Hitler), no Paraná, não é educação e nem cultura, o negócio do PSDB é investir em armamento e repressão, o Geraldo Alckmin também investe na construção de presídios, transformando o Estado numa verdadeira Ilha Grande (ilha presídio que existiu no Rio de Janeiro, na Região de Angra dos Reis), trancafiando os filhos da classe trabalhadora e da população pobre e negra, que sobrevivem ao genocídio nas periferias das cidades paulistas.
Em Minas Gerais, os tucanos, por intermédio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com a política entreguista de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, a Vale, destruíram o Rio Doce, cometendo um mega-crime ambiental e ecológico contra a humanidade.
O “estado mínimo” é somente para a política social, mas não para investir no aparato de guerra, com equipamentos comprados de Israel e seus policiais militares, treinados no enclave terrorista e sionista, que praticam o genocídio da população pobre e negra das periferias das cidades paulista.
Mesmo assim os estudantes e professores obtiveram uma grande vitória, com muita luta, com as escolas que seguem ocupadas ainda hoje, com passeatas, tomando as ruas e partindo para o confronto contra o aparato repressivo tucano, conseguindo derrotar os planos do governo estadual de fechar escolas, visando beneficiar os grandes grupos de ensino privado, que mercantilizam a educação.
Os tucanos precisam aprender uma lição da História: a mais mortífera máquina de guerra não resiste à ação consciente das massas operárias, camponesas e populares. Isso ficou comprovado com a derrota no nazismo, pelo Exército Vermelho na II Guerra Mundial.
Os estudantes e professores deram uma aula, sendo que essa lição deve ser seguida na luta contra o golpe (“impeachment”) da burguesia e do imperialismo norte-americano, ou seja, a frente única do PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST, UPES e UNE que derrotou o tucano Alckmin no Estado de São Paulo, deve ser repetida e ampliada em nível nacional, com um chamamento especial às direções e aos militantes do PSOL, PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, que se somem à nossa luta, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários; fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobras e da expropriação da Samarco (Vale + BHP Billiton).
Cobrir o Brasil de comitês de luta contra o golpe, nas cidades, bairros, favelas e periferias e construir comitês de autodefesa a partir dos sindicatos e centrais sindicais.
Toda essa luta, pode ser resumida, neste momento, nas palavras de ordem de:
- Construir comitês de luta contra o golpe!
- Fora Alckimin!
- Fora Cunha!
- Abaixo o ajuste fiscal!
Anita Garibaldi
Ignácio Reis
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