A votação ocorrida ontem, dia 9, terça-feira, no Senado, contra a presidente Dilma Rousseff, que a tornou ré, confirma que não há outra saída para derrotar o golpe senão a mobilização nas ruas, rumo à greve geral.
Confirmou o que a Tendência Marxista-Leninista vem dizendo, que a votação no Senado era um jogo de cartas marcadas, que não correspondia à verdade um boato de que Lula havia conseguido 6 votos para reverter o “impeachment”/golpe, etc.
Não devemos ter as mínimas ilusões legalistas, constitucionalista, parlamentarista e eleitoreira (ainda mais em eleições controladas pelos golpistas, os que não permitem nem protesto de Fora Temer, como demonstram as prisões de manifestantes ocorridas nos estádios, durante a Olimpíada).
É necessário denunciar as direções conciliadoras, a burocracia sindical e os novos pelegos no seio do Partido dos Trabalhares (PT), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Partido Comunista do Brasil (PCdo) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que impulsionam um política de colaboração de classes, frente populista, contrária aos interesses dos trabalhadores, inclusive esses setores direitistas estão buscando uma aproximação com a Força Sindical.
Essas direções buscam desesperadamente fazer um “Acordão” com a burguesia e o imperialismo norte-americano, uma posição reacionária, no sentido de defender a palavra de ordem de “eleições gerais”, que não passa de um manobra para legitimar o golpe e aplainar o caminho dos golpistas para uma ditadura brutal contra a classe trabalhadora e a maioria oprimida nacional.
O ataque brutal contra a classe trabalhadora visa a escravização e a recolonização do Brasil, com a aposentadoria aos 75 anos, com o fim da CLT, com o aumento da jornada de trabalho para 80 horas, com o fim da estabilidade dos servidores públicos, privatização da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, ou seja, com a privatização do que restou da “Era Fernando Henrique Cardoso” do PSDB, da apropriação pelos bancos dos recursos do FGTS e da Previdência Social, e, sobretudo, o fim dos programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Fies, Pronatec, etc.
A única saída para o movimento operário e popular é ir às ruas, rumo à greve geral, com comando eleitos pela base, nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas repartições públicas, no campo, nos latifúndios, nas empresas agrícolas, nas escolas e nas universidades, com o objetivo de derrotar o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano.
Tendência Marxista-Leninista, por um partido operário marxista revolucionário
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