Pular para o conteúdo principal

12º Congresso da CUT: deliberar a greve geral

A Central Única dos Trabalhadores realizará o seu 12º Congresso Nacional em São Paulo, de 13 a 17 do outubro de 2015, que tem como lema “Educação, Trabalho e Democracia. Direito não se reduz, se amplia.”

Esse CONCUT acontece no momento em que o movimento golpista da burguesia nacional e do imperialismo, apoiado em suas “instituições” permanentes, como o poder judiciário, a polícia federal, o tribunal de contas da união, o ministério público, que são por demais conservadores, reacionários, porque seus membros não são controlados pela cidadãos, porque não são eleitos, aceleram o processo golpista via “impeachment” ou golpe militar.

Neste momento, o ministro Levy, representante da burguesia e do imperialismo, lança mais um pacote contra a classe trabalhadora e a maioria oprimida nacional, retirando da Saúde Pública 4 bilhões de reais, congela os arrochados vencimentos dos funcionários públicos, reduz drasticamente programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida.

Infelizmente, a CSP-Conlutas, ligada ao PSTU, e as demais organizações que levam uma política de seguidismo ao morenismo, como MRT/LER-QI e LBI, além do lorista POR e o MNN, e partidos como o PCB, o PSOL e o PPL, assim como a CGTB, passaram para o outro lado, atravessaram o rubicão, estão convocando e participarão da manifestação dos golpistas, marcada para o próximo dia 18. Os militantes desses partidos e organizações devem romper imediatamente com os mesmos, lutando contra o golpe da burguesia nacional e do imperialismo, bem como contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora, na perspectiva estratégica marxista-leninista da luta por um governo operário e camponês.

Assim, tendo em vista a iminência do golpe da burguesia nacional e do imperialismo, a Central Única dos Trabalhadores, no 12º Congresso Nacional, precisa buscar uma política de independência de classe, de ruptura com todos os setores e partidos burgueses, costurando taticamente uma frente única antigolpista com o PCdoB, PCO e demais partidos de esquerda, a CTBB e demais centrais, e os movimentos populares, como MST e MTST, bem como deliberar a greve geral para deter o golpe da burguesia nacional e do imperialismo, barrar a terceirização, as MPs 664 e 665 (redução de pensões, redução da aposentadoria, etc.), impedir o corte na Saúde Pública e os cortes dos programas sociais, e derrotar o congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos.

Ignácio Reis

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

II Encontro Internacional Leon Trótski

Transcrevemos abaixo a Comunicação “Os imperialismos”, aprovada e apresentada pelo camarada João Batista Aragão Neto, membro de nossa tendência, no Simpósio Temático 4 – Posições sobre a guerra na Ucrânia e o imperialismo hoje, do II Encontro Leon Trótski, realizado em São Paulo, no Brasil,  na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de 21 a 25 de agosto de 2023, dando continuidade ao I Encontro, realizado em Havana, Cuba, em 2019, em comemoração aos 100 anos da Internacional Comunista, onde também o camarada esteve presente. Leia mais: I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos Reformismo eleitoreiro só leva à derrota O III Encontro está previsto para o ano que vem na Argentina. Fornecemos, mediante contribuição solidária, o Livro com as comunicações do I Encontro, em Cuba, em 201

O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia

O presente texto é uma resposta à contribuição do simpatizante de nossa tendência, Leonardo Silva, para a I Conferência da Tendência Marxista-Leninista. Abordaremos alguns aspectos da conjuntura nacional e da internacional, sobretudo os relativos ao governo Lula e guerra na Ucrânia. Leia mais: Contribuição do camarada Leonardo Silva I Conferência da Tendência Marxista-Leninista Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Revolução Russa completa 105 anos O governo Lula Como havíamos previsto desde as eleições, o governo Lula é um governo democratizante de conciliação e colaboração de classes, apoiado por uma frente ampla burguesa, ou seja, uma frente popular, uma frente populista. Além disso, previmos que a política econômica do governo Lula daria continuidade à política econômica de Paulo Guedes, ou seja, à política de Bolsonaro. Como prova disse, basta ver o salário-mínimo de fome anunciado pelo governo Lula: R$ 1.320,

Todo apoio à luta pela libertação da Palestina!

O grupo Hamas da Palestina, no dia 7 de outubro, lançou um ataque ao enclave sionista e terrorista de Israel. O ataque matou 250 israelenses, sendo que Israel revidou matando 232 palestinos. Agora as notícias dão conta de que no conflito já morreram aproximadamente 1.100 pessoas dos dois lados. Leia mais: II Encontro Internacional Leon Trótski O Brasil, os imperialismos e a guerra na Ucrânia Estado repressor é inimigo da classe trabalhadora Ministério da Frente Ampla e a anulação do programa do governo Lula Perspectivas da classe trabalhadora no governo Lula-Alckmin Israel é uma enclave sionista e terrorista criado, em 1947, pela ONU (Organização das Nações Unidas), um covil de bandidos como Lênin disse de sua antecessora, a Sociedade das Nações. Ou seja, os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, a Alemanha, os países imperialistas é que criaram artificialmente Israel, para servir de ponta de lança e polícia política no Oriente Médio.  O enclave terrorista e sionista deve ser desmante