Os Petroleiros decidiram entrar em greve no domingo, dia 6, contra o plano de venda de ativos e pela melhora da segurança do trabalho, em todas as unidades administrativas e operacionais da Petrobras.
O luta é contra o novo plano de negócios da empresa estatal, que prevê a venda de ativos, como parte da BR Distribuidora.
Aqui no ABC entraram em greve os 1.200 empregados (metade tereceirizados) da Refinaria de Capuava, em Mauá, e no Terminal de São Caetano do Sul.
O diretor do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo, Juliano Deprula Lima, informou que:
“ainda não está em discussão, por ora, o reajuste salarial, embora a data-base da categoria seja em 1º de setembro. ‘Entendemos que o momento é de defender a Petrobras, que nos últimos anos alavancou o desenvolvimento do País.” (Diário do Grande ABC, 4/9).
Assim, as reivindicações dos petroleiros concretamente neste momento são as seguintes:
“Além de se posicionar contra a política de desinvestimento da companhia, a FUP (Federação Única dos Petroleiros), da qual faz parte o Sindipetro-SP, reivindica a revisão da política de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho) da estatal. “Neste ano, já tivemos 16 mortes no sistema Petrobras. É preciso que isso seja revisto”, destaca Lima. O que inclui, segundo ele, rever a manutenção de equipamentos e melhorar os treinamentos de funcionários.
A FUP também se opõe à intenção da gestão Aldemir Bendine, de querer descentralizar a negociação com os sindicatos, em vez de ter reunião em conjunto com todas as subsidiárias, como ocorria até agora.(...).” (Diário do Grande ABC, 4/9).
O companheiros da FUP têm total razão, o que a diretoria da Petrobras quer com a descentralização da negociação com os sindicatos é dividir os trabalhadores, para enfraquecê-los na negociação.
Os Petroleiros vão se somar à luta dos servidores do judiciário federal e dos servidores do INSS que travam um luta heroica contra o brutal “ajuste econômico” do ministro Joaquim Levy, que tenta jogar nas costas dos trabalhadores todo o ônus da crise econômica, visando restabelecer os lucros das empresas e dos bancos nacionais e imperialistas.
Todo apoio à greve!
Ignácio Reis
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