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CUT, CTB e MTST promovem grande manifestação pelo Fora Cunha

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao Partido dos Trabalhadores, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadora Brasileiras (CTB), ligada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) promoveram  uma grande manifestação, com cerca de 20 mil de pessoas, em São Paulo, na Avenida Paulista, que depois seguiu para o Monumento no Ibirapuera, contra o Projeto de Lei n. 5.069, que proíbe o aborto e  impede a venda de abortivos, de autoria do Deputado Federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, contra a permanência de Cunha, contra o ajuste fiscal do ministro da fazenda Joaquim Levy e contra o fechamento de escolas pelo governo tucano do Estado de São Paulo, de Geraldo Alckmin, do PSDB.

A organização do ato esteve a cargo da Frente Povo Sem Medo, reúne 30 organizações de esquerda, como o MTST.

Além de São Paulo, Capital, aconteceram manifestações, em Brasília, Capital Federal, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Uberlândia, em Minas Gerais, Belém, no Pará, Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná, Goiânia, em Goiás.

Destacamos a participação do Partido Socialista e Liberdade (PSOL) e do MTST, pois estes têm tido uma atuação centrista, em alguns momentos não se colocando contra o golpe da burguesia e do imperialismo. Esperamos que não se desgarrem mais.

O movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista do PT entende que, sem perder de vista a perspectiva estratégica da luta por um governo operário e camponês, neste momento é fundamental  a ampliação da frente única antigolpista do PT, PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST e UNE, fazendo uma chamamento especial às direções e aos militantes ausentes do PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, para que se somem a esta luta, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, PRÓ-UNE, PRONTATEC, FIES, etc., e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobrás.

Erwin Wolf

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