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Tendência Marxista-Leninista cresce

O Movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-leninista no PT recebeu a adesão de um importante grupo do PT de São Bernardo do Campo, ligado aos movimentos sociais, o qual tem atuação também em outro estado do Sul do Brasil, o que propicia uma salto de qualidade da tendência, dando expressão organizativa aos nossos esforços programáticos.

A TML tinha poucos militantes, apesar de ter muitos simpatizantes em São Paulo – Capital, São Bernardo do Campo, Osasco, Pindamonhangaba e Boituva, no Estado de  São Paulo, Rio de Janeiro, Cajazeiras, no Estado da Paraíba, Recife, no Estado de Pernambuco, Cuiabá, no Estado Mato Grosso, Vitória, no Estado do Espírito Santo, diversas cidades do Estado de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, todavia agora com a adesão desse núcleo, ela ganha corpo, fica encorpada.

Além disso, em outubro, passamos a integrar a Frente Resistência, juntamente com o Coletivo Lênin, Coletivo Socialista Livres, Espaço Marxista e Tendência Revolucionária, o que tem contribuído para a discussão e o debate político e para nossa formação, além de propiciar atividades conjuntas de frente única no movimento popular e social.

O Blog da tendência é acompanhado por pessoas de vários países, como os Estados Unidos, países da América Latina, boa parte dos países Europeus, países da África, Ásia e da Oceania. Em especial destacamos os campeões de acessos diários, pela ordem de quantidade,  os Estados Unidos, Portugal e Rússia. Particularmente, com relação a este último país destacamos que nossa tendência possui militantes e simpatizantes netos e bisnetos de russos da cidade de São Petersburgo, antiga Petrogrado, de poloneses da Polônia-Russa (terra de Rosa Luxemburgo) e da Lituânia.

Atribuímos o sucesso da TML sobretudo à nossa participação na luta antigolpista, em defesa da tática da Frente Única com os partidos operários e de esquerda, com as centrais sindicais operárias, de trabalhadores e camponeses, bem como com os movimentos populares e sociais, na luta pela Saúde Pública e ao nosso trabalho com a juventude. Seguimos o ensinamento de Lênin e Trotsky, caminhamos separados, mas golpeamos juntos. Os nossos livros de cabeceira são “O Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo”, de Lênin e o Programa de Transição da IV Internacional, de Leon Trotsky.
No interior do PT, nos colocamos contra a política de colaboração de classes da direção majoritária do partido, contra o apoio ao ajuste fiscal do ministro Levy, pela ruptura com os setores burgueses e imperialistas, pela ruptura com os partidos burgueses, como PMDB, que aderiu ao golpismo, com o vice-presidente se engajando na movimentação golpista, apresentando até um plano de governo com críticas à condução da política econômica do governo Dilma,  golpe esse “parlamentar” a la Paraguai, embora  os militares continuem se movimentando, tanto em São Paulo, com acampamentos, como em Minas Gerais, fazendo propaganda golpista até em feiras livres, sendo que no Rio Grande do Sul, foi transferido para exercer cargo burocrático o general Antônio Hamilton Mourão, Comando Militar Sul, um dos postos de comando do Exército mais importante, o qual fez “declarações dadas a oficiais da reserva na qual fez duras críticas à classe política, ao governo e convocou os presente para “o despertar de uma luta patrótica.” e ainda “fez uma homenagem póstuma ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto no dia 15 deste mês, acusado de torturar presos durante o regime militar”, conforme veiculado em toda na mídia burguesa golpista, isso só falando dos estados mais importantes.

O movimento pró-formação de uma Tendência Marxista-Leninista do PT entende que, sem perder de vista a perspectiva estratégica da luta por um governo operário e camponês, neste momento é fundamental  a ampliação da frente única antigolpista do PT com PCdoB, PCO, CUT, CTB, e os movimentos populares e sociais, como MST, MTST e UNE, fazendo uma chamamento especial às direções e aos militantes do PSOL, PSTU, PCB, PPL, MRT/LER-QI, LBI, POR e do MNN, da CSP-Conlutas, Força Sindical, CGTB, para que se somem a esta luta, levantando bem alto as reivindicações transitórias da classe operária de barrar a terceirização e as MPs 664 e 665 (que reduzem pensões, aposentadorias, e o seguro-desemprego, etc.), escala móvel de salários (reajuste automático de salários de acordo com a inflação); redução da jornada de trabalho, sem redução de salários;  fim das demissões, estabilidade no emprego; não aos cortes dos programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, PRÓ-UNE, PRONTATEC, FIES, etc., e fim do congelamento dos vencimentos dos funcionários públicos, e em defesa da Petrobras.

Os companheiros do PT que aderiram à TML manifestaram inicialmente uma preocupação que consideramos bastante importante, ou seja, mencionaram a intenção de realizarmos vários cursos de formação no Ano de 2016. Os companheiros estão certíssimos, pois “Sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário”.

Sejam bem-vindos, companheiros!

Erwin Wolf
Ignácio Reis

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