A presidente Dilma Rousseff, em discurso na Assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o clima, hoje, sexta-feira, dia 22, pela manhã, denunciou o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano em marcha no Brasil.
Ao final do discurso de aproximadamente 8 minutos, Dilma denunciou que:
“Senhoras e senhores, não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento em que vive o Brasil. A despeito disso quero dizer que o Brasil é um grande país, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim sua solidariedade. Muito obrigada.”
O discurso de Dilma deveria ter sido mais agressivo, usando todo o tempo para denunciar aos golpistas, ou seja, a presidenta teria todo o direito do mundo de usar a tribuna da ONU, que como disse Lênin de sua antecessora, a Sociedade das Nações, não passa de um covil de bandidos, para denunciar o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano.
Os militantes do Partido dos Trabalhadores não podem ceder às pressões da burguesia pró-imperialista, devendo em todos os momentos lutarem de forma intransigente contra o golpe.
A Tendência Marxista-Leninista entende que as mobilizações gigantescas contra o golpe devem dar um salto de qualidade, motivo pelo qual está defendendo a proposta de que seja preparada e organizada uma greve geral, com a eleição de comandos de greves, nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nos campos, nas empresas rurais, nas repartições públicas, nas escolas e nas universidades, para impedir a posse dos ditadores Temer e Cunha.
Assim, prosseguindo a luta contra o golpe, está marcada uma Plenária contra o golpe – A luta continua, na Quadra do Sindicato dos Bancários, na Rua Tabatinguera, 192, Centro, São Paulo, na segunda-feira, dia 25, às 18 horas.
Erwin Wolf
Comentários
Postar um comentário