A burguesia entreguista pró-imperialista e a esquerda pequeno-burguesa estão defendendo uma das variantes golpistas, colocada por um setor do imperialismo norte-americano, isto é, as eleições agora.
O partido criado por Marina Silva e financiado pela Neca Setúbal do Banco Itaú, a Rede, o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados), a direção do PSOL (Partido do Socialismo e Liberdade) defendem eleições gerais.
Essa variante, é uma das alternativas defendidas por um setor do imperialismo norte-americano, o qual entende que é problemático remover Dilma, que não é acusada de nada, e colocar no poder, por meio de golpe, os ultracorruptos Temer e Cunha. É mais ou menos a posição manifestada pelo principal porta-voz do imperialismo norte-americano, o New York Times.
O PSTU defende também o “Fora todos”, estando neste momento fazendo frente única com a direita, juntamente com seus satélites como o Movimento dos Trabalhadores Revolucionários (MRT/LER-QI), Movimento Negação da Negação (MNN), etc. Esse posicionamento do PSTU é tão vergonhoso, que não podemos nem caracterizar como morenista, na verdade é lacerdista, lembrando o posicionamento de Carlos Lacerda, da UDN (União da Democrática Nacional, uma espécie de PSDB) um dos líderes civis do golpe de 1964, como Roberto Marinho (Rede Globo), Magalhães Pinto (Banco Nacional), Olavo Setúbal (Banco Itaú), Laudo Natel (Banco Bradesco), Ademar de Barros (Grupo Bandeirantes), Otávio Frias (Folha de S. Paulo), Júlio de Mesquita (O Estado de S. Paulo), etc.
O PSOL, embora tenha setores combativos, que lutam contra o golpe, sua direção e seus parlamentares picaretas, como Ivan Valente e Luciana Gerdau Genro, defendem a proposta de eleições gerais.
A LBI (Liga Bolchevique Internacionalista) que, às vésperas da votação do pedido de “impeachment” da presidente Dilma Rousseff, passou a enxergar o golpe, o que parecia ter sido um avanço em sua posição política, no sentido de se somar à frente única antigolpista, na verdade segue com seus zigue-zagues, destilando o seu sectarismo, flertando com a posição do PSTU.
Assim, remover uma presidente eleita democraticamente neste momento, seja através do golpe parlamentar (“impeachment”), seja por meio de eleições, agora é golpe, com o que o movimento operário e popular não pode concordar, sob pena de total capitulação.
A alternativa do movimento operário e popular é incendiar o país, preparando e organizando uma greve geral, elegendo comandos de greves nas fábricas, nas empresas, nos bancos, nas repartições públicas, no campo, nas empresar agrícolas, nas repartições públicas, nas escolas e nas universidades, para derrotar o golpe da burguesia entreguista e do imperialismo norte-americano,
Tendência Marxista-Leninista
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